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Thor: Amor e Trovão acompanha Thor na busca pela paz e autoconhecimento, uma busca que é interrompida por Gorr – o Carniceiro dos Deuses – e sua ameaça de matar todas as divindades do universo. Para detê-lo, Thor se junto à Valquíria, Korg e a ex-namorada Jane Foster, que não só empunha o Mjölnir como também o coração de Thor.


O quarto filme do Deus do Trovão cumpre o que prometeu nos trailers e campanha de divulgação. Assim como Taika Waititi – diretor e co-roteirista – categorizou: É uma comédia romântica. Um sopro refrescante no universo já um tanto saturado dos super-heróis, onde novas abordagens do tema são muito bem-vindas, embora as vezes pareçam absurdas. Aqui claramente não existia “ideia ruim”, assim como limites para Waititi.


Dando continuidade aos eventos de “Vingadores: Ultimato” e à superação da depressão de Thor, “Amor e Trovão” é mais introspectivo que seu antecessor “Thor: Ragnarok”, tendo momentos mais densos e emotivos e tratando assuntos delicados com a seriedade que eles merecem. Claro, o humor debochado e muitas vezes ridículo – brincando com o próprio gênero – ainda estão lá, mas dessa vez nos aprofundamos mais nos sentimentos e em quem é o Thor para além do Deus do Trovão e herói.

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Porém, se “Amor e Trovão” herda coisas boas de “Ragnarok”, também herda alguns pontos fracos, como os primeiros 30 minutos do filme que são corridos e acabam se atropelando, sem dar muito tempo para o expectador absorver os acontecimentos. Essa correria é ainda mais latente na introdução de Gorr, que é curta e muito explicativa, embora suas motivações ainda sejam muito reais e palpáveis, o que gera empatia do expectador para com o vilão e não o reduz a “ser mau”.


Quando se fala de Gorr, é impossível não destacar a atuação de Christian Bale. Embora o vilão tenha sido o que mais sofreu adaptações em relação a sua versão original dos quadrinhos, Bale consegue trazer nuances ao personagem com sua postura, trejeitos e forma de falar que causam arrepios e talvez pesadelos nas crianças. A forma humanizada do personagem, diferente da original mais alienígena, deixa tudo mais sinistro. Um verdadeiro monge amaldiçoado que, com suas sombras, seu desejo por vingança e seu ódio, serve de contraponto para as cores e o amor entre os personagens principais.

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E o amor aqui aparece das mais variadas formas, seja ele romântico ou fraterno. É ótimo acompanhar a relação de Jane e Valquíria que formam uma dupla quase tão boa como Jane e Thor. Natalie Portman realmente consegue recuperar o baque sofrido dos dois primeiros filmes e faz Jane se tornar uma personagem interessante, forte e que muitos vão se identificar em vários níveis. Sua determinação é imensa e seu bom humor também. Sem falar nos novos poderes e nas formas inovadoras que o filme encontra de usar o martelo já manjado dos outros filmes.


Chris Hemsworth (Thor) e Tessa Thompson (Valquíria), continuam o bom trabalho iniciado em Ragnarok. Apesar da Poderosa Thor de Jane ser a grande novidade, Thor não é ofuscado e consegue se destacar principalmente nas cenas de luta – que são muito bem coreografadas e bonitas – e em seus conflitos internos, além de reforçar que não é somente o “deus dos martelos”. Aqui vemos ainda mais camadas de Thor que sequer esperávamos. Valquíria, no entanto, poderia ter sido ainda mais explorada e as vezes perde um pouco a autoridade de Rei para Thor, sendo mais um personagem de suporte. No fim das contas, Thor e Jane lideram o filme, como esperado.


Apesar do filme “esquecer” algumas vezes que ainda é um filme de herói e deixar o fator “consequência” um pouco de lado em meio a sua loucura, “Thor: Amor e Trovão” é um bom filme! Uma farofa harmonizada que te fará rir, mas também vai encher seus olhos de lágrimas e te lembrar que, por mais piegas que possa parecer, todos precisam de amor.


Meu conselho? Assista esse filme de coração aberto, não leve tudo tão a sério e permita-se sentir!


Nota: 8/10

Thor: Amor e Trovão chega aos cinemas brasileiros dia 07 de Julho.



Fonte: EW
Tradução e adaptação: Equipe CHBR.

Thor pode ser o deus do trovão e do relâmpago, mas quando se trata de sua vida amorosa, as faíscas não estão exatamente voando. O super-herói de cabelos dourados interpretado por Chris Hemsworth cresceu bastante desde que pousou na Terra em sua estreia no MCU em 2011. Ele salvou o universo inúmeras vezes, ele cresceu mais confiante como guerreiro e líder, ele até reconstituiu seu relacionamento conturbado com seu irmão (embora ele ainda não tenha perdoado Loki pela coisa da cobra).

Mas em Thor: Amor e Trovão que chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de julho, nosso herói hercúleo ainda está incerto, ansiando por encontrar seu propósito neste universo amplo e caótico. E quando um rosto familiar retorna, empunhando um martelo igualmente familiar, Thor se vê enfrentando uma ameaça ainda mais mortal que Hela ou Thanos: um romance.

Amor e Trovão é o quarto filme solo de Thor, e pode ser sua aventura mais ambiciosa até agora. O diretor Taika Waititi ajudou a revigorar o herói asgardiano com o delicioso Thor: Ragnarok de 2017, e quando ele começou a pensar em uma sequência, tudo o que sabia era que queria empurrar o personagem para um território ainda mais inesperado.

“O que eu não queria era apenas fazer Ragnarok novamente, porque isso já foi feito”, disse Waititi à EW. “Eu precisava fazer algo mais interessante para mim mesmo para manter a coisa toda acesa e ter certeza de que estou me sentindo criativamente estimulado. Eu pensei, qual é a coisa menos esperada com essa franquia?”.

A resposta acabou sendo amor. Amor e Trovão é constituido de parte da extravagância dos super-heróis e parte comédia romântica, reunindo Thor com sua ex-namorada astrofísica Jane Foster (Natalie Portman). Desde que os dois se separaram, Jane provou ser digna de carregar o Mjölnir e assumiu o manto da Poderosa Thor. Ela se tornou uma heroína por direito próprio, com os músculos e cabelos loiros esvoaçantes para provar isso. (O filme em si se inspira nos influentes quadrinhos Mighty Thor de Jason Aaron e Russell Dauterman, que primeiro apresentaram Jane como uma heroína empunhando o martelo).

Boa parte de Amor e Trovão se baseia na última aparição de Thor em Vingadores: Ultimato, que encontrou o príncipe Asgardiano lutando contra a culpa e a dúvida. Em última análise, ele e seus colegas Vingadores triunfaram em sua batalha contra Thanos, mas parte dessa incerteza ainda permanece.

“Ragnarok parecia uma festa”, explica Waititi. “Foi bastante festivo. Este ainda é divertido, e tem momentos de exagero, mas tematicamente, é sobre algo um pouco mais profundo do que o último filme. Não é um filme sério e não é um drama, mas nós lidamos com ideias com as quais eu acho que muitos humanos lidam – temas universais sobre amor, perda e nosso lugar no mundo. Todo mundo meio que faz essa pergunta no filme: Qual é o seu propósito? Qual é a razão pela qual você é um herói e o que você faz quando tem esses poderes?”.

“É meio como um filme de crise de meia-idade, na verdade”, acrescenta Waititi. “Essa é a pergunta que fazemos a todos: estamos fazendo a coisa certa e estamos fazendo tudo o que podemos no mundo? Acho que agora, enquanto o mundo ainda está se recuperando dessa pandemia, é uma boa pergunta a ser feita. Tipo, ‘bem, estamos fazendo o suficiente para cuidar uns dos outros e cuidar de nós mesmos’?”.

Enquanto Thor procura por auto-realização, Jane não é o único rosto familiar que ele encontra. O próprio Waititi está de volta como o monstro do rock Korg, enquanto a Valquíria de Tessa Thompson abraçou seu novo papel como Rei de Asgard, governando o pequeno reino que seu povo fundou depois que o reino original foi destruído. De certa forma, segundo Waititi, Valquíria está prosperando como rei, mas passar do campo de batalha para a burocracia exigiu alguns ajustes. “Ela tem que fazer todas as coisas que eles nunca falam quando normalmente você tem que governar um povo, que é lidar com toda a infraestrutura, descobrir a economia e receber a visita de políticos de outros países”, explica ele. “Então, ela está gastando muito tempo sem lutar, e todas as suas novas batalhas têm a ver com governar seu povo”.

Amor e Trovão também apresenta vários recém-chegados, embora o diretor seja mais discreto sobre seus papéis. Christian Bale está interpretando o nefasto Gorr, carniceiro dos deuses, e Waititi elogia o desempenho de Bale, chamando-o de “muito formidável”. “Pessoalmente, acho que ele é provavelmente um dos melhores vilões que a Marvel teve em seus filmes”, acrescenta Waititi. “Ele é muito versátil”.

Waititi é ainda mais reservado sobre o papel de Russell Crowe como o deus Zeus, mas provoca que Crowe desempenha o papel de “uma maneira que você nunca viu Russell antes”.

“Considero Russell um amigo e esqueço que tenho alguns amigos que são realmente incríveis no que fazem”, diz Waititi com uma risada. “Quando eu estava no set com Russell, eu estava tipo, ‘Oh merda, isso mesmo! Você é Russell Crowe! Você é um ator realmente incrível!'”.

Se Ragnarok foi uma ópera espacial inspirada nos anos 70, Amor e Trovão tem uma vibe de aventura mais dos anos 80. Visualmente, Waititi diz que algumas de suas maiores influências foram “posters de filmes de coisas como Conan ou Beastmaster e a arte extravagante que você vê em vans em Venice Beach”. Mas, em última análise, ele diz que seu principal objetivo era entregar uma sequência tão grande, ousada e hilária quanto Ragnarok – se não maior.

“Acho que a maior diferença seria que foi minha primeira vez jogando no poço de areia da Marvel em Ragnarok”, diz Waititi. “Neste aqui, senti que tenho um pouco mais de experiência e sabia como filmar com muito mais eficiência”. E ele sabe que, às vezes, um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar.



Um dos assuntos mais comentados quando se fala de Thor: Amor e Trovão (Thor: Love and Thunder) tem sido o retorno de Natalie Portman como Jane Foster após 8 anos da gravação do último filme em 2013. No quarto filme do Deus do Trovão, Jane se torna digna de empunhar o Mjölnir e se torna a Poderosa Thor.

Em entrevista para a Empire, Taika Waititi, diretor, diz que não será uma mudança fácil para Thor lidar, principalmente porque ele e Jane terminaram desde Thor: Ragnarok e, pelo que vimos em Vingadores: Ultimato, ele não havia superado totalmente. “Foram mais ou menos 8 anos,” Waititi disse à Empire, “Ela tem uma outra nova vida, e então o amor da sua vida aparece de novo, e está vestida como você. É uma verdadeira confusão para Thor”.



Como exatamente Jane Foster se tornará a Poderosa Thor permanece um mistério, mas a história é baseada no arco de Jason Aaron “A Poderosa Thor”, que começou em 2015. “Eu não sabia que iríamos usar a história da personagem da Poderosa Thor até quando começamos a trabalhar na história de verdade.” Diz Waititi. “Eu estava escrevendo e estava tipo, ‘Não seria legal trazer a Jane de volta para a história?'”. Mas o diretor não queria repetir a mesma coisa de antes. “Você não quer a Natalie voltando e interpretando a mesma personagem que fica andando por aí com equipamento científico. Você sabe, enquanto Thor está voando por aí, ela é deixada na Terra, batendo o pé tipo ‘Quando ele vai voltar?’ Isso é chato. Você quer que ela seja parte da aventura.”

E claro, como esse é um filme de Taika Waititi, podemos esperar sua marca registrada, que é o humor excêntrico, também envolver Jane assim como seus novos poderes recém descobertos. “A Natalie é muito engraçada na vida real. Ela é meio pateta e tem um senso de humor muito bom, e eu não acho que isso foi explorado muito bem nos filmes anteriores.” Diz Waititi.

Thor: Amor e Trovão chega aos cinemas brasileiros dia 07 de Julho de 2022.



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