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31 de maio 2012 Noticias Fernanda

Quem assistiu o filme lembra da única piada que o Thor faz durante todo o filme e foi exatamente essa que gerou polêmica! Em uma das cenas Thor tenta defender Loki:

Thor: Loki perdeu a razão, mas ainda é meu irmão…
Viúva Negra: Ele matou 80 pessoas em 2 dias!
Thor: Ele é adotado…

É mais ou menos assim a cena (que ninguém considere um spoiler) e a polêmica gerada foi quanto aos filhos adotados e seus pais que sentiram ofendidos com a fala.

O argumento, ecoado por ONGs pró-adoção, é que a cena dissemina preconceito, fazendo uma associação imediata entre ter sido adotado e ser “do mal”. E num filme para crianças e adolescentes.


Para piorar, a plateia ri na cena. Quem tem uma história pessoal com adoção, é claro, não acha graça.


“Todo mundo riu, mas para mim o filme acabou ali”, diz Maria Bárbara Toledo, presidente da Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção. Ela foi assistir ao filme com quatro de seus cinco filhos (dois adotados).


Toledo soube da petição nos EUA depois de ter ido ao cinema. “Pedimos para nossa diretoria jurídica fazer uma carta, só falta saber a quem encaminhar.”


A associação presidida por Toledo já fez uma representação contra a TV Globo no Ministério Público por causa da personagem Tereza Cristina, vivida por Christiane Torloni na novela “Fina Estampa”, que terminou em março.


“Na novela, a vilã matava para não descobrirem que ela tinha sido adotada. Ter sido adotada e filha [biológica] de uma mulher que foi louca justificavam sua maldade. É o preconceito atrelado à ideia de descendência genética.”


O resultado da ação foi uma campanha pró-adoção veiculada pela Globo e estrelada por Torloni.


No caso de “Os Vingadores”, alguns relativizam a importância do comentário de Thor. “Vamos boicotar o filme? Não, vamos assistir e preparar a criança”, diz Mônica Natale, 46, gerente-executiva do Grupo de Apoio à Adoção de São Paulo.


Karime Xavier/Folhapress


Mônica Natale, 46, e seu filho Alberto, 7, em sua casa em São Paulo
Ela levou seu filho Alberto, 7, para ver o filme. “Ele não riu, nem percebeu que era piada. Era desnecessária e retrata, sim, um preconceito. Mas ele gostou do filme, não ficou chateado por o vilão ser filho adotivo.”


O advogado Leonardo Pereira, 34, adotado quando tinha cinco dias, não fecha com o movimento contra “Os Vingadores”.


“Não quero ser do contra, mas a polêmica não pode ser maior do que a realidade. Acredito que a maioria dos filhos adotivos não sofre preconceito. As ONGs deveriam investir em campanhas de adoção, não em um trechinho de um filme”, diz Pereira.




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