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Chris Hemsworth conversou com a revista Men’s Health e falou sobre como se sente em seus 30 e poucos anos, o que mudou enquanto amadurecia, seu estilo de vida e o que o levou a desenvolver o novo aplicativo, Centr. Confira a entrevista completa a seguir:

Como você diria que cresceu na última década?

Ficando confortável na minha própria pele. Eu parei de ficar, “Quem eu tenho que ser? Qual personalidade eu tenho que me tornar para ter sucesso?” E apenas estou indo, “Seja você mesmo.” E foi aí que as coisas começaram a mudar; quando eu me senti mais feliz. Eu consegui respostas melhores; meu trabalho melhorou. É interessante, ter pessoas que te inspire, seu herói — se você está tentando imitar isso, não é verdadeiro consigo mesmo. Você pode permitir que eles te inspirem no primeiro passo, Eu acho. Mas o verdadeiro trabalho é, quem eu sou?

 

 

Você teve um período em Hollywood antes de Star Trek (2009) quando o telefone não tocava. Como lidou com isso?

Eu estava prestes a sair. Eu sempre quis atuar, e uma das primeiras coisas que eu queria fazer quando eu ganhasse um dinheiro era quitar a casa dos meus pais. Eu perguntei meu pai uma vez quando ele achava que ia pagar tudo e ele disse, “Honestamente, provavelmente nunca.” A maioria das pessoas está nesse barco e eu queria mudar isso. Então eu estava super ativo com as audições. Então naquele período de oito meses, eu fiquei mais e mais ansioso, ao ponto que eu não conseguia aproveitar aquela energia. Eu estava tentando me convencer que eu não estava nervoso depois das audições ao invés de agarrar isso e continuar, [suspiro profundo] “Use isso, fique consciente aqui, aguce seu foco.” E então minha mentalidade mudou, o que veio de um ponto onde eu estava, “Eu vou voltar pra Austrália.”

Eu tinha mais uma audição que eu estava tipo, “Faça isso pela casa dele. Pense em outras razões além de você mesmo.” Essa foi pra ‘O Segredo da Cabana’, e eu consegui o papel, e depois dele eu consegui ‘Amanhecer Violento’. E então eu consegui ‘Thor’.

Então tirar o foco de si mesmo foi uma das chaves para abrir as coisas?

Alguém me disse pra tentar uma abordagem em sequência para as audições. Você faz sua audição, então boom, vai pra próxima. Você não pode ficar pensando sobre a última. É quando o medo vem quando você fica tipo, [aumenta o tom de voz] “Oh Deus, tudo depende desse momento único.” O que nunca é. Um único momento nunca vai definir sua jornada. Tem muitas peças complicadas do quebra-cabeça. Eu achei reconfortante deixar ir um pouco.

 

 

Acho que isso é algo com que muito caras podem se relacionar…

Sim. Eu ainda preciso me lembrar disso. Minha esposa provavelmente vai ler e isso e, “Espera aí, Você não estava assim ontem.” [Risos] E essa foi tipo o início de toda essa coisa do aplicativo Centr — coisas que eu aprendi pelo caminho por conhecer pessoas que são lideranças e peritos em suas áreas, em mindfulness (atenção plena), nutrição e treinamento. Para que eu faça um bom trabalho e não imploda em ansiedade, eu tive que achar esse centro. Então eu pensei nisso e falei com minha esposa sobre isso e fiquei tipo, “Nós podíamos montar um time em tipo, 5 minutos.”

Acabou sendo uma jornada de dois anos! Eu sou sempre perguntado, “Qual a fórmula secreta?” Não tem uma única resposta, mas é sobre estar aberto a conselhos e aprender e crescer constantemente.

Você diria que isso sintetiza o aplicativo Centr?

Sim, totalmente. A coisa toda era sobre não ficar estagnado. É quando seus problemas emocionais e físicos ocorrem, eu acho. Eu queria criar alguma coisa que encorporasse os três elementos principais da vida saudável — o movimento, a nutrição, e a atenção plena — e apresentar isso de uma forma que é divertida, funcional, e também acessível.

 

 

A maioria dos homens tem dificuldade em encontrar tempo para treinar. Como o Centr ajuda nisso?

Bem, calcule quanto tempo do seu dia você passa vasculhando seu celular em feeds inúteis. Horas, certo? Então você não encontra 20 minutos por dia? Se você não acha 20 minutos, você não tem quem culpar se não a si mesmo.

A janela para heróis de ação está se estendendo até mais de 50, com Jason Statham e o Rock parecendo melhores do que nunca. Isso é algo que você pretende estimular?

Em alguns dias quando eu tinha algumas lesões, principalmente durante ‘Thor’, eu ficava tipo, “Isso ta começando a ficar arrastado.” Então mais ou menos no último ano, eu mudei muito do meu programa de treinamento e nutrição e eu nunca me senti melhor. É sobre se a história me interessa, para ser totalmente honesto. Eu cresci assistindo o tipo de filme do Tom Cruise que são legais, divertidos, e então se espremer em alguns temas que falam para diferentes partes de vocês mesmo, sua personalidade ou sua alma.

 

 

Você se sente pressionado a manter o corpo que te fez famoso?

Isso vai mudando dependendo dos papeis que eu faço, mas veja, ocasionalmente você vê paparazzis saindo da moita e você fica tipo, “Como que eu estou? Eu estou no ponto ou eu afrouxei ultimamente?” [Risos] Também, eu me mantenho em forma porque isso me faz me sentir melhor.

Você sente falta de alguma coisa do seus 20 anos em termos de habilidade física?

Eu costumava ser capaz de levantar e correr, e eu descobri que depois de levantar peso por tanto tempo e não estar em contato com suas fibras de contração rápida, há um jeito que seu corpo tinha antes. Tem maneiras de contornar isso: treinar diferente, relembrar seu corpo de fazer aquelas coisas. A Corrida de Pais da escola da minha filha ano passado: Eu não corria há cerca de cinco anos, e então boom, você vai e faz uma corrida de cem metros de uma vez e minhas costas ficou dolorida por semanas. Acho que isso é a parte minha que está evitando essa pergunta porque eu não quero admitir que tem coisas que eu fazia com 20 anos e que não consigo fazer agora. [Risos] Eu tenho cuidado para não plantar isso na minha mente que eu estou ficando mais velho e caindo aos pedaços.

 

 

Qual a lição mais importante que seu pai te passou?

Meu pai trabalhou com proteção de criança. Isso sozinho é uma linha de trabalho altruísta e diz muito sobre o caráter de uma pessoa. Ele sempre teve um senso forte de certo e errado e de defender os mais vulneráveis entre nós, as crianças. Enquanto pequeno, nós sempre fomos muito atléticos, então estávamos sempre fora de casa fazendo coisas, jogando futebol e andando de moto e surfando junto e brincando de polo aquático. Algo que estou muito ciente é de querer ter filhos novo e só poder ter preparo físico para acompanhar eles.

 

 

Antes de você ir, vamos fazer um round de perguntas rápidas. 

• Exercício favorito e por quê? Andar do Urso do protocolo Tabata. Corpo inteiro, pouco impacto.
• Exercício menos favorito e por quê? Steady-state cardíaco. Muito chato.
• Hino pra malhação? Música melódica. The Teskey Brother — eles são minha banda favorita.
• Lanchinho da trapaça? Pizza — presunto com abacaxi.
• Último livro que você recomendou? Poesias de Charles Bukowski, que é bem pesado e sombrio.
• Herói(s)? Enquanto crescia, Kelly Slater. Ele é um colega meu agora, então ele não pode mais ser meu herói. É esquisito.
• Lema? Faça coisas, seja legal, se divirta (Do stuff, be nice, have fun). Minha mãe e um monte de colegas meus tem isso tatuado. Bem legal, né?

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